Iniciar na bolsa de valores pode parecer desafiador, mas com o conhecimento certo e escolhas seguras, você ganhará confiança para crescer seu patrimônio.
Antes de clicar em “comprar”, é essencial entender o que são ações e como funciona o ambiente de negociação.
As ações representam pequenas parcelas do capital social de empresas de capital aberto. Ao adquirir um lote, você se torna sócio e participa tanto da valorização dos papéis quanto da distribuição de dividendos.
A bolsa de valores, no Brasil representada pela B3, é o ambiente onde esses ativos são negociados. Não existe um valor mínimo obrigatório para iniciar, mas é importante considerar taxas de corretagem, custódia e emolumentos.
Investimentos em ações são de renda variável, com oscilações que podem gerar ganhos expressivos ou perdas significativas. Portanto, alinhar expectativas e conhecer o próprio perfil é fundamental.
Seguir um processo organizado ajuda a reduzir riscos e aumenta as chances de sucesso a longo prazo.
Existem duas formas principais de obter retorno com ações: valorização e dividendos.
A valorização ocorre quando o preço de venda supera o preço de compra, gerando lucro na diferença. Já os dividendos são a distribuição de parte do lucro da empresa aos acionistas, muito atrativa em companhias consolidadas.
Entretanto, a renda variável traz riscos. A volatilidade pode causar grandes quedas e a liquidez de certos papéis pode ser limitada. Por isso, mantenha perfil de investidor adequado e evite investir recursos que precisarão ser resgatados em curto prazo.
Para quem está começando, escolher empresas de grande porte e com histórico de resultados consistentes reduz a exposição a oscilações bruscas.
Confira abaixo exemplos de empresas de grande porte e consolidadas que costumam apresentar menor volatilidade e bom pagamento de dividendos:
Além da seleção direta de papéis, existem fundos que replicam índices ou carteiras administradas por gestores experientes.
É fundamental considerar todos os encargos antes de investir em ações:
• Corretagem: varia de corretora para corretora, algumas oferecem isenção. • Emolumentos: taxas da própria B3, calculadas sobre o volume negociado. • Custódia: cobrada mensalmente para manter os ativos registradas na B3. • Imposto de Renda: ganhos líquidos acima de R$ 20.000 mensais pagam 15% de IR.
Adotar boas práticas desde o início ajuda a criar uma base sólida para a sua jornada.
Depois de dominar o básico, explore tópicos que aprofundam sua visão de mercado:
• Diferenças entre ações ON, PN e Units. • Importância de diversificação entre setores e classes de ativos. • Análise de balanços e indicadores de valuation. • Cuidados ao seguir “modinhas” ou promessas de lucros rápidos. • Psicologia do investidor: disciplina, controle emocional e resiliência.
Com dedicação e acompanhamento contínuo, qualquer iniciante pode construir uma carteira de ações robusta e sustentável.
Referências